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Entrevista exclusiva de Paulo Guedes (Ministro da Economia) ao BTG Pactual sobre a crise da Covid-19.

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Por Eduardo Cantidiano

O ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, deu entrevista pela internet, para o BTG Pactual Digital, no último dia 20 de abril. Alguns pontos destacados por ele, foram:

— Não está havendo queda de exportação no Brasil para a China. Na Europa houve queda de 1%, EUA queda de 30% e na Argentina, também 30%.

— Há duas ondas, a primeira da saúde e a outra da economia. As duas precisam muita atenção, para que o Brasil não caia em depressão.

— Em janeiro, o Brasil teve a melhor arrecadação da história e em fevereiro, a segunda melhor. Medidas tomadas pelo governo brasileiro e pelo presidente Bolsonaro estão igual ou à frente de vários países. No Brasil assistiremos 60 milhões, proporcionalmente mais do que a Índia. O governo brasileiro vai disponibilizar R$ 700 bilhões de reais.

— Não é hora de desentendimento entre os brasileiros, precisamos unir esforços.

— Nosso Brasil tinha 3 torres a derrubar: a Previdência foi a primeira e o juro caiu. Agora, o funcionalismo público tem que dar sua contribuição, já que nos últimos 17 anos, os aumentos cresceram 50 % acima da inflação. Precisamos ainda, urgente, de uma reforma administrativa, na qual deverá ser reduzido o número de servidores a serem contratados. Guedes pede que os servidores abram mão de aumento salarial por 2 anos.

Para Guedes, o que vai tirar o Brasil do vale do “V” é a volta dos investimentos: “Não é razoável que a 8ª economia do mundo, seja o 106° mais fácil para fazer negócios no mundo”. O ministro diz que não sentiu a economia brasileira desorganizada, de tal modo que impeça uma recuperação rápida:

“Os sinais vitais ainda estão preservados, mas a coisa está ficando crítica – não sabemos quanto tempo dura essa pandemia”.

Perguntado sobre aumento de impostos, respondeu: “O Brasil tem imposto demais, é um manicômio de impostos. Precisamos desmobilizar ativos. O nosso escape será para investimentos privados”.

Os dados do Relatório de Mercado Focus, divulgado no mesmo dia 20, a expectativa da economia brasileira, para esse ano, é de queda de 2,96%.

Para 2021, o mercado financeiro prevê alta do PIB de 3,1%.

Fonte: Revista Exame

Fonte: BTG Pactual Digital


Veja a entrevista naa íntegra: