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A Contabilidade Financeira deve possibilitar a economia circular.

Por Aglaia Fischer, Lucas Geusebroek e Marvin Nusseck

As empresas devem medir mais do que apenas o impacto financeiro para sobreviver no século 21, e os contadores precisam estabelecer novas abordagens contábeis para capturar o valor dos modelos de negócios circulares e ajudar as empresas a se enraizarem e serem bem-sucedidas.

A contabilidade é catalisadora para que as empresas que adotam a economia circular prosperem e são cruciais para impulsionar o desenvolvimento sustentável. De acordo com um novo relatório da Coalition Circular Accounting (CCA, na sigla em inglês), uma colaboração entre a Circle Economy e o Royal Netherlands Institute of Chartered Accountants (NBA, na sigla em inglês), intitulado “Contabilidade Financeira na Economia Circular: Redefinir valor, impacto e risco para acelerar a transição circular”, escalar modelos de negócios circulares é o caminho para acelerar a transição circular, desbloqueando a rentabilidade das empresas em um mundo em rápida mudança e alcançando metas climáticas, como a neutralidade de carbono. Entretanto, os atuais desafios associados ao setor financeiro e à contabilidade dos negócios circulares são grandes obstáculos que impedem sua adoção generalizada e bem-sucedida. Este relatório fornece orientações para superar esses desafios e captar o valor dos negócios circulares.

O relatório auxilia a abordar questões críticas incluindo: como se valoriza e explica o fato de as empresas criarem valor a longo prazo para todas as partes interessadas? Como se mede a capacidade de uma empresa prosperar em uma economia circular? E como profissionais de contabilidade e finanças reconhecem e informam sobre o verdadeiro impacto de uma empresa?

Redefinir valor, impacto e risco para impulsionar a transição circular e desbloquear oportunidades de negócios

A chave para realmente colher os benefícios de uma economia circular para os negócios é medir os impactos sociais e ambientais das empresas – não apenas seus impactos financeiros. Fazer isso captará o verdadeiro impacto positivo das empresas circulares. Mas exigirá uma revisão de como se define valor, impacto e risco: repensar as abordagens existentes, mudar as mentalidades e transformar o vocabulário para apoiar a circularidade.

Mudando a maneira de fazer negócios, para melhor

Todos têm um papel a desempenhar para tornar a mudança sistêmica em larga escala uma realidade: desde contadores e auditores até investidores, empresas e reguladores, todos os atores devem adotar uma mudança de mentalidade para mudar verdadeiramente a maneira de fazer negócios. E o momento é agora: na esteira da COP26, os investimentos para mobilizar a ação climática são mais cruciais do que nunca para limitar a crise iminente.

Saiba mais aqui.

Fonte: site da Ifac.

Fonte: CFC


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