Por quanto você venderia a sua empresa? Nos tempos atuais, em que o volume de aquisições, fusões, incorporações e cisões têm apresentado números expressivos, a transparência e a segurança destas negociações tornam-se imprescindíveis. A Due Diligence assume então vital importância dentro destas negociações. Mais do que o comprador saber quanto a sua empresa vale, você deve saber o que tem na sua mão – o real valor da sua empresa.

A contabilidade vem se modificando, exigindo do contador, além da atualização constante, uma preparação adequada para dirimir a complexidade da legislação fiscal e suas obrigações acessórias. Diante disto, as empresas necessitam de um excelente departamento contábil / fiscal, para atender as suas demandas de forma adequada, minimizando os riscos.

Além disto, a integração entre os departamentos geradores de informação e para com a contabilidade deve estar bem alinhada, de forma as informações fluírem entre eles e serem transparentes. Neste quesito, temos presenciado nos processos de Due Diligence realizados, que muitas empresas tem estes departamentos como se fossem independentes e muitas vezes nem se relacionam. O que normalmente é um desastre para a empresa diligenciada.

Devido aos fatores acima mencionados, identificamos nas empresas que passam por uma Due Diligence, desvios que são recorrentes, não só na contabilidade, mas também, no fiscal e no previdenciário trabalhista, onde podemos pontuar o desconhecimento e a falta de sinergia entre as áreas afins, com os fomentadores dos equívocos ocorridos.

Obviamente, que aqueles que comandam as empresas sabem dos pontos de contingencias e riscos a que as mesmas estão sujeitas, porem, são nos detalhes e nas especificidades é que encontramos os citados desvios. Isto sem falar nas superveniências, que muita das vezes não são conhecidas.

Voltando à pergunta que fiz no início deste artigo, por quanto você venderia sua empresa?

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