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Com função estratégica, profissionais da contabilidade ajudam empresas a passarem por crises.

Além de executarem tarefas relacionadas às gestões financeira e tributária, contadores identificam oportunidades, forças, riscos e fraquezas dos negócios e ajudam na tomada de decisões.

É com desalento e pessimismo que empresários do Brasil e do mundo estão observando o cenário econômico atual. Para se ter uma ideia, uma pesquisa divulgada em junho pela associação empresarial Conference Board mostrou que 60% dos CEOs esperam uma recessão em sua região geográfica nos próximos 12 a 18 meses. Para outros 15%, a recessão em suas regiões já começou. A pesquisa envolveu 750 CEOs e outros executivos C-level.

Diante desse contexto, os profissionais da contabilidade podem ser peças fundamentais para garantir a sobrevivência de empresas. 

De acordo com o conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) Elias Dib Caddah Neto, mais do que orientar quem inicia um negócio com relação ao processo de abertura e às implicações que as atividades de enquadramento podem gerar para o empresário, ou assumir tarefas relacionadas às gestões financeira e tributária de empresas, o contador assume também função estratégica nas organizações.

“Podemos dizer que a contabilidade é um órgão vital para as empresas, porque ela demonstra onde o negócio está e que caminho deve trilhar para chegar onde ele quer”, resume Caddah Neto. 

Para isso, os profissionais da área fornecem aos gestores informações financeiras e tributárias, as quais servem de apoio para a tomada de decisões e para o planejamento empresarial.

“O profissional da contabilidade pode antever cenários – situações essas que só emergem com uma análise contábil com foco gerencial. Ele também pode contribuir identificando oportunidades, identificando forças e fraquezas, identificando riscos. Com isso, ele faz uma grande diferença na construção da estratégia empresarial e contribui fortemente para o crescimento do negócio”, detalha.

A função estratégica, explica o conselheiro do CFC, independe do porte da empresa. Conforme ele, o “olhar gerencial” do contador é benéfico a todas. A diferença está na estrutura e na quantidade de informações geradas por cada uma delas. 

“Algumas empresas precisam de um sistema de informação mais apurado e detalhado, mas o profissional está apto a gerar essas informações”, diz.

Exemplo da pandemia

Um bom exemplo da importância dos contadores para as empresas em momentos de crise é a própria pandemia, que impôs uma série de mudanças, como restrições de funcionamento, suspensão temporária de contratos de trabalho, ampliação de prazos para pagamento de tributos, etc.

Os profissionais da área tiveram que se adequar às alterações e orientar os empresários, buscando salvar as empresas que ficaram sem receita e, ao mesmo tempo, permitir que elas cumprissem com suas obrigações. 

“Foram eles que auxiliaram os gestores diante de todo esse processo para uma melhor análise das possibilidades e uma melhor tomada de decisão”, conta Caddah Neto.

Com informações do CFC

Fonte: Portal Contábeis

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