Você só quer vender seus produtos, serviços, ou comprar empresas no exterior mas as moedas estrangeiras estão travando uma guerra na sua Contabilidade? Calma, que iremos ganhar essa briga!

Ei você, já se sentiu preso no meio da batalha do Real contra as moedas estrangeiras na Contabilidade?

Não se preocupe, eu estou aqui para te ajudar! O tal do CPC 02 fala sobre o Efeito das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis.

Mas ao invés de se sentir como um espião infiltrado em uma missão impossível, vamos encarar essa com bom humor.

O CPC 02 traz o conceito de Moeda Funcional.

Não é aquele dinheiro que você ganha pra jogar seus games favoritos, mas sim a moeda principal do ambiente econômico onde a empresa opera.

Mas aí você me pergunta: “mas como assim, moeda funcional de cada país? Pois é, amigo, é o seguinte. A tal da Moeda Funcional é a moeda do ambiente econômico principal onde a empresa opera. Tipo assim, se a empresa é brasileira e só faz negócios no Brasil, a moeda funcional dela é o Real.

Se ela tiver, sei lá, uma filial no Japão, aí a moeda funcional dela passa a ser o Yen. Entendeu?

Mas o que acontece com as variações cambiais? As que envolvem ativos e passivos monetários viram receitas ou despesas na Demonstração do Resultado do Exercício.

Mas as variações cambiais dos investimentos no exterior são ainda mais doidas:

Enquanto o investimento não é vendido, as variações ficam sendo registradas no PL da empresa como CTA/Resultados abrangentes. Mas aí vai perguntar, se está no PL posso abater do prejuízo ou distribuir dividendo? Claro que não cara pálida! Esse ganho ou perda é apenas uma conta de diferença temporária que só será realizada quando o investimento é vendido e a mesma deverá ser baixada do PL e lançada com o Receita financeira.

E quando chegar a hora da Conversão das Dfs, será que vamos ter que chamar o mestre dos Magos para nós ajudar a vencer a batalha?

Não, rs! A conversão em si parece um trabalho de magia maluca de acordo com a descrição da porção retirada do Pronunciamento de Magia o tal do CPC 02 abaixo:

PREUCAUÇÕES:

Em caso de alocação de ingrediente errado, a contabilidade pode se transformar em um Frankenstein.

INGREDIENTES DA PORÇÃO

Coloque no caldeirão uma pitada de taxa de câmbio da data do balanço para converter as contas do Ativo e do Passivo.

Coloque os mesmos valores convertidos do balanço anterior as contas do Patrimônio Líquido inicial.

Coloque uma pitada de taxa histórica nos dias em que aconteceram às mudanças na DMPL.

Acrescente a taxa de câmbio média do período nas contas de Receita, Custo e Despesa na DRE. KABOOOOM!!!!!

Está aí, sua porção, para ajudar a vencer!

Então eu te pergunto, sua empresa quem está vencendo esta batalha? Ou a porção foi feita errada e sua contabilidade virou um Frankenstein?

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